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O empreendedor está associado ao desenvolvimento econômico, conforme assegura o economista austríaco Joseph A. Schumpeter, no livro “Capitalismo, socialismo e democracia”, publicado em 1942. No cenário atual brasileiro, em meio à crise, cresce a perspectiva da inovação, com a desconstrução do velho para se criar o novo, e, assim, a economia vai dando novos passos e se refazendo.

O empreendedor desenvolve novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados, e, mais na atualidade, ganha espaço negócios que possuem planejamento de crescimento rápido e com poucos recursos, conhecidos como startups. Esta realidade tem suplicado por um planejamento sólido e prevenção jurídica capaz de, desde o início, consolidar o negócio e diminuir possíveis riscos.

Sendo assim, nesta transformação e dinamismo econômico percebem-se mudanças na forma de se fazer negócios jurídicos, fortalecendo as modificações propagadas por uma nova corrente jurídica denominada de New Law(Nova Lei), que vem trazendo uma forte quebra de paradigmas legais e afirmando a necessidade de se prevenir juridicamente.

Uma das principais transformações no mundo dos negócios é a importância da atuação preventiva do jurídico. Como acontece em países mais desenvolvidos, a sociedade busca soluções mais eficientes para seus conflitos, sobretudo em decorrência da morosidade do Judiciário.

O pensamento que toma conta de todos os ramos é o da prevenção, incluindo o ramo empresarial, na estratégia de prevenir riscos e reduzir custos para melhorar e aprimorar o negócio.

Esta atuação jurídica preventiva e planejada possibilita, assim, uma melhor estruturação societária da empresa, a elaboração de um planejamento fiscal eficiente, organização das relações trabalhistas. Ela também visa a análise de riscos, elaboração de acordos de sigilo, proteção jurídica da propriedade intelectual, consultoria jurídica na aquisição de investimentos, de modo a impedir transtornos maiores no futuro e a garantir a efetividade da empresa.

Um jurídico que acompanha o negócio desde o início e o entende tem sido prioridade para grandes empresas e até mesmo para as menores que começam a surgir, como asstartups, neste momento de crise, na concepção de se prevenir riscos e diminuir ao máximo a possibilidade de danos negociais futuros.

Pensar na atuação jurídica quando o infortúnio já aconteceu é deixar de acompanhar a evolução do novo cenário econômico, e deixa o negócio mais vulnerável em relação aos demais.

Esta ferramenta do planejamento jurídico, portanto, é essencial na concepção de qualquer empresa, pois além de a advocacia preventiva orientar a atividade empresarial em um todo almejando segurança e sucesso em todas as negociações, com verdadeiro crescimento econômico.

Se você tem uma ideia e deseja transformá-la em um negócio, não deixe de procurar um advogado para te ajudar a encontrar os melhores caminhos para concretizar o que deseja.

 

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